Antes de ser demitido da Apple, Steve fez um anúncio de 9 páginas para lançar um fiasco chamado Mac Lisa. Não foi só essa a causa da demissão. Steve era um visionário, acionistas preferem números a visão.
Essa visão levou Steve a criar duas outras potências: a Next e a Pixar.
A maçã estava podre e anos depois Steve foi chamado para assumir a Apple novamente.
Mas ele já não era mais o mesmo Steve. Uma das suas filhas mais novas ensinou Steve o que faz uma marca sobreviver.
A turma do Toy Story e da Pixar ensinaram Steve a contar histórias.
Você sabe o que há de comum entre boas histórias e boas marcas?
Ambas não sobrevivem ao ruído. Ambas não sobrevivem sem uma comunicação clara e direta. Se nos primeiros 15 minutos de um filme você não souber quem é o herói, o vilão e a mocinha, você perde o interesse.
No caso da marca é a mesma coisa. Ela precisa conquistar um espaço na sua mente.All Ries chamou isso de Posicionamento.
E Steve voltou para a Apple, decidido a cortar o ruído.E assim o fez. Reduziu o número de produtos, demitiu e o mais importante: contou uma nova história.
Lembra do anúncio de 9 páginas para explicar um computador?
Depois da pixar, Steve conseguiu explicar a empresa inteira em 2 palavras: Think Different.
Essas duas palavras são o fio condutor da história da Apple. Tudo que a Apple faz, tudo que ela é, seu legado, personalidade e Dna baseiam-se no Think Different.
Storytelling é sobre isso. Contar a história da sua marca e usar boas histórias para fazer isso.Eu acabei de contar uma história para mostrar o poder das histórias, foi proposital.
Isso me posiciona na sua cabeça.Na parte dois desse post te ajudarei a evitar o erro mortal de Storytelling que a maioria das marcas comete: Fazer o Telling sem ter o Story, ou seja: querer contar uma história, sem ter ou saber qual história contar.